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Edson Nery da Fonseca - O eterno Mestre

"Eu não tenho sequer pós-graduação, não tenho mestrado, doutorado, tenho apenas um bacharelado em uma ciência que ninguém leva a sério chamada Biblioteconomia."

Biblioteconomia Social

"A interação entre a técnica e o social me fez conceber o que intitulo de Biblioteconomia Social..."

Shiyali Ramamrita Ranganathan

"A informação necessita encontrar todos os leitores e todos os leitores devem encontrar as informações."

Jean Piaget

"O ser humano é ativo na construção de seu conhecimento e não uma massa 'disforme' a ser moldada pelo professor."

Michel Foucault

"A prisão do jeito que é hoje, é inócua porque “se eu traí meu País, sou preso; se matei meu pai, sou preso; todos os delitos imagináveis são punidos de maneira mais uniforme. Tenho a impressão de ver um médico que, para todas as doenças, tem o mesmo remédio. E um remédio que não cura!”.

21 de out. de 2015

BIBLIOTECAS PRISIONAIS: o que você sabe sobre isso?






Acompanhe amanhã no Mural Interativo do Bibliotecário, mais uma edição do projeto BIBLIOTECONOMIA SOCIAL com a bibliotecária Cátia Lindemann. PARTICIPEM AQUI...

16 de out. de 2015

Obras de Grandes Autores para Download




O Blog Harmonia do Eu elaborou uma lista maravilhosa de grandes autores para Download. Você pode encontrar várias obras de Foucault, dentre eles Vigiar e Punir, além de consagrados autores, tais como: Freud, Jung, Karl Marx, Lênin, Durkheim, Rousseau, Hegel, Kant e vários outros.

Ainda que livros em PDF não tenham o mesmo prazer, para não dizer romantismo da obra física, é uma boa opção para quem precisa de acesso rápido e pratico sobre determinados assuntos. Além disso, é tudo grátis. Basta baixar e mergulhar na leitura. Vale a pena conferir. Acesse aqui...

15 de out. de 2015

Quando Universitários Prisioneiros Derrotaram Universitários de Harvard em Campeonato de Debates nos EUA

Carl Snyder, presidiário durante o debate.
Prisão de Segurança Máxima, Napanoch (Estados Unidos, Nova Iorque) – No palco do anfiteatro é promovido um debate entre três detentos (condenados há vários anos de prisão) e três Universitários de uma das instituições de ensino mais conceituada do mundo: Harvard. Após uma hora de amplo confronto discursivo, os juízes decretam o veredito: Os presos ganharam.

A plateia, compostas por outros apenados, aplaudiu em pé... Não acreditam que aquilo fosse possível. Mas foi!!!

O debate foi promovido pelo programa chamado Iniciativa Prison Bard, responsável por inserir os presos na Universidade desde 2001, com índice de menos de 2% dentro da reincidência ao crime por parte alunos-apenados. 

Os presos foram instruídos a fazer o argumento de que “As escolas públicas nos Estados-Membros devem ter a possibilidade de recusar a matrícula de estudantes sem documentos.” E assim o fizeram, com sucesso, pelo raciocínio que estudantes excluídos do sistema escolar público seriam mais bem servidos por escolas particulares. Crianças em situação irregular não são devidamente ensinadas nas escolas públicas, que se tornam “fábricas de abandono”.

Universitários de Harvard
Os alunos de Harvard não responderam a todas as questões e tão pouco conseguiram confrontar os contextos levantados pelos presos. Segundo eles, os presos os pegaram desprevenidos, pois não contavam com a preparação dos prisioneiros no que tange a assuntos sobre Cultura e principalmente Educação, pois não esperavam tantas linhas de raciocínio e argumentos tão bem articulados. Mas intenção do debate era justamente fazer um embate, em nível universitário, dos presos com os melhores alunos de Harvard, que até então jamais haviam perdido em outra conferência discursiva.

Da esquerda, presidiários Carl Snyder, Dyjuan Tatro e Carlos Polanco depois de vencer o debate.
FOTO: PETER FOLEY PARA THE WALL STREET JOURNAL
DETALHE: Os presos não tem acesso a Internet e somente lhes são oferecidos livros e artigos, que chega demorar semanas até estarem disponíveis, pois a instituição não conta com a presença de uma Biblioteca e sim apenas uma sala de leitura.

Ms. Nugent, uma das três juízas, disse que pode até parecer tentadora a ideia de favorecer a equipe de prisioneiros, mas eles precisam justificar os seus votos um ao outro, com base em regras e normas específicas. Segundo ela: “A capacidade acadêmica dos presos é impressionante”.

Infelizmente, esta vitória tão importante dos presos chamou mais atenção pela curiosidade do que mesmo pela bandeira da Educação no Cárcere. De acordo com Alex Hall, (31 anos, preso por homicídio), a intenção deles era atrair inspirar outros presos a estudar, mostrando o quanto a Educação é capaz de mudar suas vidas e para isso contavam com o apoio da Sociedade. No entanto, para o senso comum, o foco mais atrativo era saber que “tipo de crime cometeram os presos que ganharam dos estudantes de Harvard”. 

Lembrando sempre que: “Não há outra solução no combate da criminalidade senão os caminhos da Educação”.

Matéria na integra, Leia aqui...



8 de out. de 2015

Bibliotecas Prisionais não são Fábricas de Milagres


Avi Steinberg é autor do livro "Running the Books: The Adventures of an Accidental Prison Librarian". Na obra ele escreve sobre sua experiência como bibliotecário dentro de uma Instituição Penal  em Suffolk County House of Correction at South Bay, localizada em Boston, EUA. 

Escrito há cinco anos atrás (2010), os relatos de Steinberg são completamente atuais, principalmente no que tange sobre a importância de Bibliotecas dentro das prisões. 

Ele cita, por exemplo, que "Bibliotecas prisionais não são fábricas de milagres, o dia a dia está longe de ser inspirador dentro do cárcere... No entanto, observar presos fazendo fila para entrar na biblioteca e ver que os valores encontrados nos livros iam sendo passados para os filhos, tornava tudo de fato construtivo, provando que o papel da biblioteca atrás das grades estava formando algo potencialmente duradouro".

Quer saber mais sobre as experiências deste bibliotecário na prisão? Leia aqui... 






2 de out. de 2015

BorrachaLioteca - Entre Pneus e Livros


Não importa o local em que estão os livros... Mas sim que estejam disponíveis à comunidade. Foi pensando assim que o apaixonado por literatura, Marcos Túlio Damascena criou, na borracharia do pai, uma biblioteca que atende a periferia de Sabará (MG).

Marcos Túlio e o pai, dono da Borracharia e agora Borrachalioteca
Em atividade desde o ano de 2002, anteriormente à criação do Instituto, a Borrachalioteca tem como objetivos o fomento à prática da leitura, a difusão cultural e o aprimoramento humano. Integra a Associação de Bibliotecas Comunitárias da Região Metropolitana de Belo Horizonte, tendo amplo diálogo com os principais organismos de fomento à leitura do país, tendo colaboradores espalhados por todo o país e no exterior.


O acervo da Borrachalioteca é composto por aproximadamente 10.000 obras, dentre as quais romances, livros didáticos e paradidáticos de diversos níveis, enciclopédias, dicionários, publicações científicas, “gibis” e livros infantis, cuja manutenção é realizada por agentes voluntários, em espaço mantido através de recursos próprios.

Nas tantas atividades desenvolvidas, destacam-se: disponibilização de acervo literário à comunidade (cerca de 10000 títulos), acolhimento de visitantes, participação em eventos culturais e educacionais e realização de apresentações artísticas em geral (contação de histórias, teatro, música etc.). Embora carente de recursos materiais e infra-estrutura, realiza um importante trabalho de formação de leitores e difusão literária, voltado para públicos de todas as classes sociais e faixas etárias.

Em reconhecimento a suas ações de incentivo à leitura, recebeu do Ministério da Cultura, da Educação e da Fundação Santillana , o 1º lugar no Prêmio "Viva Leitura 2007",  na categoria que engloba as bibliotecas públicas, privadas e comunitárias.

Em janeiro de 2010, a Borrachalioteca inaugurou a biblioteca "A Libertação pela Leitura" que funciona dentro do Presídio Municipal de Sabará. 

Que esta iniciativa sirva de inspiração e exemplo, comprovando de que não é preciso muito para levar informação e cultura às comunidades, basta querer e arregaçar as mangas. Acompanhe, ajude, divulgue o trabalho deste belíssimo projeto... Você os encontra no Facebook e também no Blog Borrachalioteca

FONTE: Borrachalioteca de Sabará