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Edson Nery da Fonseca - O eterno Mestre

"Eu não tenho sequer pós-graduação, não tenho mestrado, doutorado, tenho apenas um bacharelado em uma ciência que ninguém leva a sério chamada Biblioteconomia."

Biblioteconomia Social

"A interação entre a técnica e o social me fez conceber o que intitulo de Biblioteconomia Social..."

Shiyali Ramamrita Ranganathan

"A informação necessita encontrar todos os leitores e todos os leitores devem encontrar as informações."

Jean Piaget

"O ser humano é ativo na construção de seu conhecimento e não uma massa 'disforme' a ser moldada pelo professor."

Michel Foucault

"A prisão do jeito que é hoje, é inócua porque “se eu traí meu País, sou preso; se matei meu pai, sou preso; todos os delitos imagináveis são punidos de maneira mais uniforme. Tenho a impressão de ver um médico que, para todas as doenças, tem o mesmo remédio. E um remédio que não cura!”.

14 de nov. de 2016

34º Painel de Biblioteconomia - ACB superando a crise com show de qualidade e inovação

Em tempos de crise, como organizar um evento sem recursos financeiros? Pois a ACB Associação Catarinense de Bibliotecários - contornou este problema investindo na inovação, abusando da criatividade e oferecendo a comunidade cientifica dois dias de êxtase total, do começo ao encerramento do 34º Painel de Biblioteconomia. 

O Painel, realizado nos dias 11 e 12 de Novembro, abordou a “INTERDISCIPLINARIDADE NA CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO: o papel social do profissional”. Em 2016, os eixos abordados foram: Perspectivas Museológicas, Arquivologia e Biblioteconomia.


Uma das grandes sacadas da ACB, inclusive elogiada por todos os presentes, ficou por conta dos Grupos de Trabalhos – GTs, cujas abordagens centravam-se na Educação, Tecnologia e o Social, aliás, este último tema enfocou as Bibliotecas Prisionais e o Papel dos Bibliotecários dentro deste contexto. 

Foram dias de canto e encanto, trocas de experiências que vão além da cientificidade. Os membros da ACB não apenas recebem seus convidados e participantes, eles os acolhem como uma grande família que abriga seus pares.


Alunos engajados, comprovando que temos grandes promessas de futuros profissionais da informação com consciência e responsabilidade social. Bibliotecários, Museólogos e Arquivistas de várias partes do país marcaram presença numa grande miscelânea de informações. 

Que outras Associações do Brasil possam se inspirar na ACB e levar como exemplo de que as dificuldades existem, mas que podem ser superadas. A Equipe do Painel provou o que é a essência de Biblioteconomia Social ao contornar as dificuldades investindo na qualidade, destaque aclamado por todos durante o evento. 

Foram dias de risos, aprendizado, interação e até lágrimas, sim, afinal o coração também chora por contentamento e saudades de um Painel que mal terminou e já deixou o gosto de quero mais em cada um de seus participantes.


O grande diferencial promovido pela ACB consistiu no enfoque humanístico do fazer profissional, destacando o Social como prioridade máxima dentro da contemporaneidade. Todas as atividades buscaram o debate e a reflexão sobre uma Biblioteconomia progressista, ativa e participativa dentro das comunidades, ou seja, uma Biblioteconomia Social.

Fica então registrado os meus mais sinceros parabéns para a família ACB, pela iniciativa de percorrer os caminhos sociais da área, mas acima de tudo por fazerem-se exemplo do que de fato é um coletivo que luta por um sociedade melhor. 


ACB - Associação Catarinense de Bibliotecários é uma entidade de classe que desenvolve suas atividades desde 1975 com o objetivo de representar os profissionais e de lutar pelos objetivos da classe e pelo movimento de vários profissionais Bibliotecários; os quais acreditavam que a união e a composição de grupos pudessem causar mais impacto na sociedade, e assim garantir o espaço do Bibliotecário. Leia mais... 



7 de nov. de 2016

Biblioteca Pública Prisional

Você já imaginou uma Biblioteca Pública dentro de uma instituição penal? Pois é, incrível, não? Mas existe, fica nos EUA. Já que os presos não podem ir à Biblioteca Pública de Nova York, então ela foi até os presos.

Desde 1984, a biblioteca leva livros até a penitenciária de Rikers Island, por meio de seu carrinho semanal. No entanto, é a primeira vez que instauraram uma filial da biblioteca atrás das grades. 

A unidade de informação foi implantada na prisão feminina de Rikers Island, possui 1.200 obras literárias com assuntos diversos e abre toda terça-feira por cerca de seis horas diárias, período que as apenadas podem escolher os livros e levar para suas celas.

Segundo Emily Jacobson, um dos bibliotecários que trabalha na biblioteca prisional de Rikers Island: "Nós tentamos construir nossas coleções com base no que as presas querem, se as garotas pedem algo específico não temos, podemos ir e tentar encontrá-lo ou trazer a próxima melhor coisa”.

E aqui no Brasil? Pois é... Temos a Lei de Execução Penal – LEP nº 7.210 de 11 de Julho de 1984, que roga como obrigatória a presença de bibliotecas dentro das instituições penais. Mas, em se tratando de Brasil, ter a Lei é uma coisa, aplicá-la é bem outra. Bibliotecário atuando no cárcere então, ai é quase raridade. Lembrando que temos a quarta maior população penal em nível de mundo.

Continuo bradando que não há outro caminho no combate da criminalidade senão os caminhos da Educação e os livros são ponte nessa jornada. Sequer precisamos de novas leis para isso, basta fazer valer aquelas que já existem. O que falta para isso? Interesse!