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7 de nov. de 2016

Biblioteca Pública Prisional

Você já imaginou uma Biblioteca Pública dentro de uma instituição penal? Pois é, incrível, não? Mas existe, fica nos EUA. Já que os presos não podem ir à Biblioteca Pública de Nova York, então ela foi até os presos.

Desde 1984, a biblioteca leva livros até a penitenciária de Rikers Island, por meio de seu carrinho semanal. No entanto, é a primeira vez que instauraram uma filial da biblioteca atrás das grades. 

A unidade de informação foi implantada na prisão feminina de Rikers Island, possui 1.200 obras literárias com assuntos diversos e abre toda terça-feira por cerca de seis horas diárias, período que as apenadas podem escolher os livros e levar para suas celas.

Segundo Emily Jacobson, um dos bibliotecários que trabalha na biblioteca prisional de Rikers Island: "Nós tentamos construir nossas coleções com base no que as presas querem, se as garotas pedem algo específico não temos, podemos ir e tentar encontrá-lo ou trazer a próxima melhor coisa”.

E aqui no Brasil? Pois é... Temos a Lei de Execução Penal – LEP nº 7.210 de 11 de Julho de 1984, que roga como obrigatória a presença de bibliotecas dentro das instituições penais. Mas, em se tratando de Brasil, ter a Lei é uma coisa, aplicá-la é bem outra. Bibliotecário atuando no cárcere então, ai é quase raridade. Lembrando que temos a quarta maior população penal em nível de mundo.

Continuo bradando que não há outro caminho no combate da criminalidade senão os caminhos da Educação e os livros são ponte nessa jornada. Sequer precisamos de novas leis para isso, basta fazer valer aquelas que já existem. O que falta para isso? Interesse!


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